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Estresse hídrico nas plantas: veja como combater o problema e aumentar a produtividade

O produtor já está se acostumando com a irregularidade das chuvas cada vez mais frequente na agricultura brasileira. Os longos períodos secos têm sido responsáveis pelo agravamento do estresse hÍdrico em diferentes culturas, como na soja e no feijão, causando perdas de produtividade. Mas será que é possível minimizar este impacto, oferecendo uma proteção adicional a sua lavoura? Especialistas dizem que sim e apontam como uma destas ferramentas agronômicas o uso de produtos que contenham um composto chamado glicina betaína, capaz de ajudar a planta a se recuperar do estresse hídrico. Vamos explicar para você como age esta substância.

A glicina betaína é um composto que já existe nas plantas, mas quando é aplicada de maneira externa, potencializa a capacidade da planta de se recuperar do estresse hídrico. A aplicação deste componente vem ajudando produtores de soja a minimizar prejuízos com os frequentes períodos de veranico durante o ciclo produtivo, além de proporcionar ganhos na produtividade.

A glicina betaína ajuda a planta a desenvolver as sementes, a emergir rapidamente. É considerada osmorreguladora, controlando a liberação de água em menor quantidade quando o ambiente está mais seco, fazendo com que a planta perca menos água para o ambiente. Desta forma, em situações adversas relacionadas à falta de umidade, a planta consegue reter ainda mais água quando ela tem este composto em maior quantidade no seu sistema. Assim, a planta consegue se sobressair comparada a outra que não tem a glicina betaína em condições ideais no seu sistema, explica Francielle Ferreira Fernandes Leão, engenheira agrônoma e representante técnica sênior de vendas da Satis. Além da falta de água, o estresse pode estar relacionado a eventos como geadas, granizo, ventos fortes, entre outros.

Aumento de produtividade

Estudos demonstram que o uso de soluções que contenham a glicina betaína em sua composição pode contribuir para um aumento de 21.5% na produtividade na soja, por exemplo.

A aplicação da glicina betaína também funciona no pós-estresse, mas tem uma maior eficácia de forma preventiva, ou seja, é melhor que seja aplicada antes da ocorrência de situações de estresse, principalmente nos períodos de seca e veranicos. Por isso, o produtor rural precisa estar antenado nas previsões climáticas para poder pulverizar o composto antes que os eventos de estresse ocorram. Isso vai garantir que a planta não seja tão prejudicada e ainda tenha ganhos de produtividade.

A soja é muito afetada pelos veranicos em diferentes momentos do ciclo, sendo alguns mais críticos, como na fase de enchimento de grãos, a depender das cultivares semeadas e da região, afirma Francielle. Por isso, a aplicação do composto glicina betaína é ferramenta importante para o produtor se sobressair da melhor forma possível, garantindo mais produtividade e rentabilidade à atividade.